A Escola Estadual General Carneiro, deu continuidade nas ações acolhedoras neste sábado letivo, usando o tema: “Acolhimento Sócio Emocional – Cinema Acolhedor e Palestra Inteligência Emocional”!

 

Sobre a Inteligência Emocional nos firmamos nas Palavras Goleman, fundador desta teoria afirma que:

 

(...) a vida é um campo com o qual se pode lidar, certamente como matemática ou leitura, com menor ou maior habilidade, e exige seu conjunto especial de aptidões. E a medida dessas aptidões numa pessoa é decisiva para compreender por que uma prospera na vida, enquanto outra, de igual nível intelectual, entra num beco sem saída: a aptidão emocional é uma metacapacidade que determina até onde podemos usar bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, incluindo o intelecto bruto (GOLEMAN, 1995, p. 48)

 

Saber lidar com as situações de mudança, das incertezas da vida, caracterizam a resiliência. Tal qual percebemos que estão angustiando nossos alunos. Nesta linha a palestra trabalha os conceitos de Inteligência Emocional, resiliência entre outros conceitos que foram devidamente abordados pelo palestrante Ighor, do Sicoob Saromcredi, parceiro da escola na Educação Cooperativista, empreendedora e financeira. Foi um momento de grande reflexão com os alunos dos sextos, sétimos e oitavos anos.

 

 

Os alunos apreciaram a ação, participaram ativamente enviando mensagens ao chat e ao final responderam um Google Forms para um feedback.

 

 

 

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Para o Ensino Médio e 9º ano da manhã e todo o turno vespertino, a escola organizou um momento do cinema. O “Cinema acolhedor”, com o filme: O DOADOR DE MEMÓRIAS.

 

O link do filme foi disponibilizado aos alunos no três primeiros horários, onde os professores auxiliaram os mesmos a entrar no link para assistí-lo.

 

Sinopse do Filme:

“Num mundo dividido em comunidades, habitantes vivem uma realidade ideal. Sem doenças nem guerras, sem preconceitos nem relações afetivas, sem cores e também sem sentimentos. Dentre eles apenas uma pessoa (Jeff Bridges) é encarregada de armazenar todas as memórias para que o passado não os influencie. De tempos em tempos essa tarefa muda de mãos e agora o escolhido é o jovem Jonas (Brenton Thwaites).”

 

 

Resenha do filme “O Doador de Memórias”:

 

Baseado no livro O Doador, de Lois Lowry, o filme trata de um futuro que remete a Jogos Vorazes e Divergente. Comunidades, jovens revoltados e situações não previstas pelo governo.

 

O passado é oculto da população, de forma a poupá-los de qualquer sofrimento e também para que o doador possa guiá-los com sua sabedoria. E é o que tem feito o “Doador” até que novo receptor seja escolhido.

 

Embora sem muita ação o filme é pura reflexão. Filosofia, questionamento em relação ao poder do governo, de certa forma, uma réplica das intenções nazistas de Hitler. Afinal, ele adoraria ter vivido num mundo em que apenas sua voz fosse ouvida sem questionamentos.

 

E por essa falta de ânimo, de contraposição, de paixão e ardor é que se torna um mundo de mesmice, em preto e branco. E é também pelo mesmo motivo que você verá a primeira parte apenas em preto e branco.

 

Os casais existem para cuidar das crianças criadas artificialmente. Pois não há toque entre eles, muito menos sexo. As profissões são escolhidas pelos mais velhos, os Anciões. Todos têm horário para dormir e acordar e quando saem de casa passam o pulso por um mecanismo que neles injeta uma substância que lhes inibe as emoções. Mas é claro que eles não sabem disso, apenas obedecem.

 

Jonas então atinge a idade de ter sua profissão escolhida. E diferente de seus amigos, não é chamado para nenhuma. Ele, que já tem um espírito rebelde e contrário ao sistema é escolhido para receber todas as memórias e ser o próximo Doador. Daí a trama se desenrola em um contexto que fazem os jovens refletir sobre se é o ou possível existir um mundo ideal, se a forma artificial de viver, pode ou não nos conceder benefícios, se seria realmente correto um pequeno grupo determinar como todos devem ser e viver.

 

O doador de memórias é um filme que levanta muitas reflexões neste momento da pandemia.

 

 

Nos dois últimos horários os alunos forma convidados a participar de um bate-papo com interação sobre a mensagem passada pelo filme.

 

Alunos e professores expressaram as ideias ligadas ao distanciamento social, a necessidade de emoção para a vida ter significado, a ausência do contato entre as pessoas. A vida não ter cor.

 

A professora de história aproveitou o momento para falar sobre as ideias de Hitler sobre perfeição racial, sobre como muitas pessoas morreram para que houvesse uma sociedade considerada perfeita e como precisamos estar atento para não permitir que tais pensamentos sejam levados adiante em nossos tempos.

 

Também foi um momento de desabafo por parte dos alunos que estão se sentindo solitários, não estão em contato com amigos e um momento de desabafo pela aluna Ana Maria que perdeu a avó para covid, ela disse de suas frustrações em ver como as pessoas não estão se cuidando, pediu a todos que cuidem mais das pessoas que amam.

 

Enfim foi um momento ímpar para a reflexão de professores e alunos em um momento tão importante e necessário.

 

  


por Ednéia Machado
e, Daniele H B Borges

 

 

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