Em plena pandemia causada pela disseminação do coronavírus, colegas de trabalho se encontram em quarentena, em isolamento social!

 

De repente tudo parou, quase inconcebível imaginar que um vírus que apareceu em uma cidade no meio da China pudesse se espalhar pelo mundo e chegar ao Brasil com tanta rapidez, em função da tecnologia e da mobilidade urbana. Em um estalar de dedos, o coronavírus já bate nas portas de nossas cidades, causando naturalmente medo e apreensão. O isolamento social é uma novidade para imensa maioria de todos nós.

Neste momento que só os serviços essenciais estão funcionando, como por exemplo, os trabalhadores da saúde, refletimos em como lidar com nossos familiares mais idosos, os quais estão mais suscetíveis aos perigos da infecção, além daqueles que possuem doenças crônicas.

Como conviver com esta novidade que nos tira o direito constitucional do “ir e vir”? Quais lições tiramos deste confinamento? Há algo de bom nesta crítica situação? Perguntamos a opinião de alguns colegas sobre toda esta conjuntura que estamos vivendo.

Abaixo vamos ver os depoimentos a respeito do isolamento social e o que de positivo podemos tirar desta situação:

 

 

 

 "Nesta longa estrada da vida, vou andando e não posso parar e toda pedra do caminho, eu devo retirar. Devo ter cuidado, porque uma florzinha pode me machucar! Devo ir além e amar as pessoas, como se não houvesse o amanhã, porque o ontem já foi e o futuro, as vezes parece incerto. Dessa forma, vivo o presente de Deus, que é o agora! Com fé, força e raça, vou vencendo as batalhas da vida. Só depende de mim, e, quando enfim amanhecer, verei que tudo foi feito para nós! Nada pode nos deter, vamos lá, eu quero ver acontecer! Em união e amor, é feliz a nação cujo Deus é o senhor!"

Edson dos Reis Silveira | Motorista da SRE de Passos.

 

 

 

 

 


 

 

 

"Por mais difícil que seja enxergar algo positivo diante dessa pandemia que atingiu a todos nós, acredito que o Covid-19 fez com que parássemos um pouco nesse mundo tão acelerado, onde não tínhamos tempo para refletir a importância de muitas coisas simples que hoje sentimos falta. Quem costumava não cumprimentar o vizinho, hoje torce para a possibilidade de reencontrá-lo, falar um bom dia com afeto e talvez até um aperto de mão caloroso, sem sentir medo algum. Quanto tempo ainda teremos que esperar? Diante dessa incerteza, nunca valorizamos tanto a nossa saúde e as pessoas que amamos. Estar longe de nossos pais e avós de idades mais avançadas, virou sinônimo de amor, queremos preservá-los! Já entendemos a importância de ficarmos em casa enquanto aguardamos tudo se normalizar. O abraço pode esperar um pouco, mas como sentimos falta de abraçá-los! Conseguimos entender que não é preciso muito dinheiro para viver. Aquele que priorizava ter o carro do ano, percebeu que a saciedade está na certeza de que terá o pão quentinho da padaria, que a fome estará longe de sua família e que terá os mantimentos básicos para viver. São coisas simples que passaram a ser suficientes para se ter paz! Nesse tempo de quarentena, muitos já conseguiram entender que as tecnologias devem ser utilizadas como nossas aliadas e não como instrumentos viciosos, que distanciam famílias e que nos isola do mundo. A cultura digital que há tempos está presente em nossa sociedade, mostrou a sua verdadeira importância, garantindo novas formas de aprendizagem, possibilitando adequações no trabalho, a prestação de serviço home office, a transmissão e participação de missas e cultos, além de intensificar a comunicação com quem estamos distantes e não podemos encontrar. Ninguém desejou esse vírus, mas quando tudo passar, que possamos voltar ao nosso dia a dia com mais tempo para continuarmos valorizando as coisas simples da vida, nos tornando pessoas cada vez melhores!"

Danilo de Faria Freire | Analista Educacional (NTE) da SRE de Passos.

 

 


 

 

"Acho que poucas vezes vi um problema tão sério de saúde, financeiro e social, como o enfrentamento desse vírus, ser capaz de ajudar a resolver outros problemas tão importantes quanto. Pais e filhos se aproximaram, estão se vendo e conversando com mais frequência. Estamos economizando, valorizando, nos limpando e nos olhando com mais atenção. Estamos também nos informando e, principalmente, rezando muito mais!"

Edson Marinho Rey | Diretor da E. E. Monsenhor Mário Araújo Guimarães, de Carmo do Rio Claro.

 

 

 

 

 

 


 

 

 

"Estamos passando por um período complicado em nossas vidas: o que temos de ruim, é mostrado a nossa volta, nas redes sociais, na TV e nos rádios, mas e o que está acontecendo de bom? Por que ninguém fala?

Se formos analisar, na nossa correria do dia a dia, não temos mais tempo para nada. Pois então, Deus nos permitiu um tempo para ver, para crer, para amar. Para viver a unidade e a fraternidade a que somos chamados quando batizados.

Aproveitemos este tempo de reclusão para olharmos para dentro de nós e nos conhecermos melhor. Observar o que está bom e o que não está tão agradável assim, permitindo a reconciliação com nós mesmos, nos perdoando pelos erros, e nos aproximando daquele que é a razão do nosso existir – Deus!

Aproveitemos este tempo de reclusão para olharmos para quem está ao nosso lado, observar o que a vida fez com os seus sentimentos, demonstrar todo o amor que temos, revitalizar este amor e a unidade. Afinal, somos família!

Aproveitemos este tempo de reclusão para sermos mais fraternos, ajudar o próximo, que devido a sua forma de trabalho para sustento, está sem condições de sobrevivência e certamente precisará de você.

Aproveitemos este tempo de reclusão para agradecermos ao Pai pela vida, pois mesmo em meio a tantos problemas, estamos vivos, acordamos hoje e temos o dia lindo que está lá fora! Podemos parar, fechar os olhos e respirar este ar puro da manhã!

Enfim, aproveitemos este tempo de reclusão para voltarmos a ser filhos, irmãos, pais, amantes, amigos, com toda a essência necessária à vida... O amor!

É pelo amor que a vida tem sentido!

Em breve nos encontraremos novamente, mas como pessoas melhores, que aproveitaram este tempo para lapidar a essência do nosso Eu...

Um forte abraço em cada coração!"

Marlene Esper | Engenheira Civil da SRE de Passos.

 

 

Vamos refletir?!

Que Deus proteja a todos nós! Mas vamos fazer, também, a nossa parte!

Abraços e saudades de todos!


por Sérgio Corrêa

 

 

 

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