A assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, decretou a abolição da escravatura.

Marcio Cintra - Corpo, Alma e Fé, Negros Moçambiques - Divulgação: Marcio Cintra

 

O Brasil comemora a libertação do povo negro com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, decretando a abolição da escravatura, mas não garantiu nenhuma medida de compensação ou apoio aos escravos recém-libertados.

Um dos principais articuladores do abolicionismo, André Rebouças, defendia que juntamente à abolição deveria vir a reforma agrária, de modo que fossem destinadas terras aos ex-escravos. Joaquim Nabuco, de família escravocrata, compartilhava das ideias de Rebouças: ambos temiam uma nova forma de injustiça social, que poderia se derivar da liberação dos escravos sem um planejamento pós-abolição. O que, para muitos, é até hoje uma das causas da profunda desigualdade racial brasileira, com a segregação no mercado de trabalho e o racismo ainda muito presentes.

 

Leandro Junior - Obra Negro Torturado - crédito: Vilmar Oliveira

 

O movimento abolicionista na década de 1880 ganhou bastante força entre as formas de resistência e foi um dos fatores responsáveis pela abolição no Brasil, além de grandes debates parlamentares, revoltas e fugas de escravos e manifestações artísticas e culturais como o Congado. Neste festejo popular, folclórico e religioso de origem afro-brasileira, seus membros rememoram e recriam as origens africanas e o passado escravista, homenageando seus reis, rainhas e santos de devoção. Mantendo assim as tradições, a religiosidade e a cultura negra que até os dias de hoje, enfrentam o preconceito e os estigmas da sociedade.

 

fonte: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais

 


por Sérgio Corrêa

 

 

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